LUÍS GERALDES

LUÍS GERALDES

 Nascido em 1957 numa aldeia do concelho da Covilhã, mudou-se para Angola com apenas quatro anos, e foi aí que aprendeu a magia dos rituais africanos e que começou a forjar o seu futuro como artista plástico. Em 1975, porém, com o eclodir da guerra civil, vê-se obrigado a regressar. É nesse momento que o convidado deste Bairro Alto descobre as suas raízes judaicas e inicia-se no estudo da Cabala. Já em meados da década de 80, depois de concluir o curso de Arte e Design no IADE e de se fazer membro da Ordem dos Templários, o pintor Luís Geraldes voltou a fazer as malas e emigrou para a Austrália, país onde ainda vive passados quase 30 anos. Foi entre os cangurus que aprofundou a sua arte e alargou os seus estudos académicos, tendo completado duas pós-graduações, um mestrado e um doutoramento. É difícil catalogar a sua pintura. Os seus quadros estão carregados de simbologia esotérica e científica e neles misturam-se elementos como o ovo cósmico, a árvore da vida, a órbita dos planetas, os átomos ou a espiral do ADN. Tendo já estado presente por diversas vezes nos leilões da conceituada Christie"s, a sua arte integra as coleções de museus como o Museu do Chiado; o National Museum of Art, em Israel; ou o Museu de Arte Moderna em Angola.



The Shaman


The Shaman reproduz a espiritualidade do Xamã, um líder espiritual com funções e poderes de natureza ritualística, mágica e religiosa, que tem a capacidade de, por meio de êxtase, manter contato com o universo sobrenatural e com as forças da natureza, mantendo o equilíbrio espiritual e tranquilidade.




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